Imposto de renda: obrigações e dicas para empresas

Time de Conteúdo • set. 29, 2025

Imposto de renda: obrigações e dicas para empresas

Você, gestor ou empreendedor, provavelmente já se deparou com o tema imposto de renda empresas e percebeu o quanto ele pode ser complexo. Afinal, além de calcular corretamente os tributos, é preciso lidar com prazos, declarações e obrigações acessórias.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que sua empresa precisa saber sobre o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), apresentar dicas práticas e mostrar como a SC Suprema pode auxiliar sua empresa a cumprir com eficiência essas exigências legais.

O que é o imposto de renda para empresas?

Diferente do Imposto de Renda Pessoa Física, o IRPJ é um tributo federal que incide sobre o lucro das pessoas jurídicas, que são as empresas.

Esse imposto está previsto na Constituição Federal e é regulamentado por leis específicas, como o Decreto nº 9.580/2018, que consolidou a legislação do imposto.

O IRPJ representa uma das principais fontes de arrecadação do governo e precisa ser declarado de acordo com o regime tributário escolhido pela empresa.

O cálculo, a frequência do pagamento e os formulários obrigatórios variam conforme o enquadramento fiscal do negócio.

Quem deve declarar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)?

Todas as empresas constituídas legalmente no Brasil estão sujeitas ao IRPJ, com exceção de:

  • Microempreendedores Individuais (MEI);
  • Algumas entidades sem fins lucrativos;
  • Pessoas jurídicas isentas por legislação específica.

Empresas optantes pelo Simples Nacional também pagam o IRPJ, porém de forma unificada, dentro do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

Já as empresas no Lucro Presumido ou Lucro Real devem seguir regras mais detalhadas de apuração e entrega de informações fiscais.

Entendendo os regimes tributários e a relação com o IRPJ

Simples nacional

Voltado para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o Simples Nacional oferece uma forma simplificada de tributação. Nesse modelo, os tributos, incluindo o IRPJ, são recolhidos de forma consolidada em uma única guia.

Apesar da simplicidade, é essencial cumprir com algumas obrigações acessórias específicas, como o envio da DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais).

Lucro presumido

Nesse regime, o lucro tributável é presumido com base em percentuais fixos aplicados sobre a receita bruta. O IRPJ é apurado trimestralmente, com alíquotas que variam de acordo com o setor da empresa.

É uma opção comum para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e têm margens de lucro elevadas.

Lucro real

O Lucro Real é obrigatório para empresas com receita bruta acima de R$ 78 milhões ou para aquelas que atuam em segmentos específicos, como bancos e seguradoras.

Nesse regime, o IRPJ é calculado com base no lucro contábil, ajustado por adições e exclusões previstas em lei. Por ser mais complexo, exige uma contabilidade detalhada e controles rígidos.

Diferenças na apuração do IRPJ por Regime Tributário

  • Simples nacional: apuração mensal unificada no DAS.
  • Lucro presumido: apuração trimestral sobre margens presumidas.
  • Lucro real: apuração mensal ou trimestral com base no resultado contábil.

A escolha do regime afeta diretamente o valor a pagar e o conjunto de obrigações acessórias. Um erro nessa escolha pode causar prejuízos financeiros ou gerar autuações fiscais.

Obrigações acessórias vinculadas ao imposto de renda

Escrituração contábil digital (ECD)

Obrigatória para empresas do Lucro Real e algumas do Lucro Presumido, a ECD consiste na entrega digital dos livros contábeis (diário, razão, balancetes etc.). Ela substitui a escrituração em papel e é uma forma do Fisco acompanhar a veracidade das operações.

Escrituração contábil fiscal (ECF)

Substituta da antiga DIPJ, a ECF é uma obrigação anual que detalha a apuração do IRPJ e da CSLL. Seu preenchimento exige atenção e domínio técnico, pois qualquer erro pode acarretar multas significativas.

DCTF e DCTFWeb

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais informa os tributos apurados e pagos pela empresa.

Já a DCTFWeb, integrada ao eSocial, trata especialmente das contribuições previdenciárias e folha de pagamento, mas também pode impactar a apuração do IRPJ, dependendo do enquadramento.

LALUR e LACS

O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) e o Livro de Apuração da Contribuição Social (LACS) são exigidos para empresas do Lucro Real. São instrumentos obrigatórios para calcular o valor exato dos tributos a serem pagos, considerando ajustes fiscais.

Como evitar erros na declaração de imposto de renda empresarial

Evitar erros na apuração e declaração do imposto é uma das grandes responsabilidades do setor contábil da empresa. Algumas boas práticas incluem:

  • Revisar constantemente os lançamentos contábeis;
  • Atualizar o plano de contas e classificações fiscais;
  • Evitar omissões de receitas e erros em deduções;
  • Respeitar os prazos definidos pela Receita Federal;
  • Treinar a equipe contábil para atuar conforme as normas vigentes.

Penalidades por atraso ou informação incorreta

As penalidades para quem atrasa ou comete erros na entrega de obrigações do IRPJ podem ser severas:

  • Multas fixas ou proporcionais ao faturamento;
  • Juros e correções monetárias;
  • Bloqueio do CNPJ;
  • Impedimento de participar de licitações ou de obter certidões negativas;
  • Inclusão em dívida ativa da União.

Por isso, é fundamental investir em uma contabilidade de qualidade e planejamento fiscal contínuo.

A importância do planejamento tributário

O planejamento tributário é um dos maiores aliados das empresas que desejam pagar menos impostos dentro da legalidade. Ele permite identificar:

  • Regimes mais vantajosos;
  • Incentivos fiscais possíveis;
  • Deduções permitidas por lei;
  • O melhor momento para realizar determinadas operações.

Com um planejamento eficiente, a empresa otimiza recursos e reduz riscos fiscais.

Ferramentas e práticas para uma gestão fiscal eficiente

A gestão do IRPJ pode ser facilitada com o uso de ferramentas tecnológicas e práticas de controle, como:

  • Sistemas ERP integrados à contabilidade;
  • Automatização da emissão de notas e controle de estoque;
  • Armazenamento digital de documentos fiscais;
  • Consultorias especializadas para revisão fiscal periódica.

O papel do contador no cumprimento das obrigações

O contador é uma peça-chave na gestão do imposto de renda empresas. Ele é o responsável por:

  • Realizar a escrituração contábil com precisão;
  • Apurar corretamente os tributos devidos;
  • Entregar obrigações acessórias;
  • Prestar assessoria estratégica para tomada de decisões;
  • Representar a empresa perante os órgãos fiscais, quando necessário.

Por isso, escolher um escritório contábil com experiência e comprometimento é essencial.

Como a SC Suprema pode ajudar sua empresa com o IRPJ

Com mais de três décadas de atuação no mercado, a SC Suprema oferece serviços especializados em contabilidade, consultoria tributária e planejamento fiscal. A empresa é referência na regularização e gestão de imposto de renda empresas, atuando com:

  • Equipe técnica altamente qualificada;
  • Atendimento personalizado de acordo com o porte e setor da empresa;
  • Soluções completas para o cumprimento das obrigações fiscais;
  • Sistemas atualizados e processos digitais eficientes.

Seja sua empresa de pequeno, médio ou grande porte, a SC Suprema tem a estrutura necessária para garantir segurança fiscal e tranquilidade para sua operação.

Conte com a SC Suprema para regularizar seu imposto de renda empresarial

Não deixe que o imposto de renda da sua empresa se transforme em dor de cabeça. A SC Suprema oferece soluções completas para que sua empresa esteja sempre em conformidade com a legislação e focada no que realmente importa: crescer com segurança.

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